O Esporte Clube Bahia firmou um termo com o Ministério Público estadual prevendo a colaboração para analisar a viabilidade da produção de um Plano de Ação Antirracista. O termo foi assinado pelo vice-presidente do clube, Vitor Ferraz, e pela promotora de Justiça Lívia Vaz, titular da Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do MP.

Com a assinatura do termo, o clube se compromete a não adotar e nem tolerar qualquer tipo de ato ou conduta que possa ser caracterizada como prática discriminatória, seja em razão religiosa, de raça, cor, cultura ou etnia. O Esquadrão também se comprometeu em manter uma política permanente de combate à discriminação em suas dependências, inclusive com campanhas de conscientização.

Além das promessas anteriores, o clube também afirmou que irá ampliar a contratação de profissionais negras e negros no seu quadro interno, e a encaminhar proposta ao seu conselho deliberativo para adoção de cotas raciais de pelo menos 30% para pessoas negras, em eleições futuras. O Bahia irá analisar ainda a possibilidade de produzir campanha antirracista de caráter nacional, com conteúdo construído em parceria com o MP representantes de movimentos negros locais.