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Jailson Reis explica irregularidades de Paulo Carneiro e comenta possibilidade de afastamento

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 07 de Maio de 2021 21:00
Foto: Reprodução

Jailson Reis Vitória (@VitoriaJailson) | TwitterO presidente do Conselho Fiscal do Vitória, Jailson Reis, concedeu entrevista ao repórter Anderson Matos, no programa Nação Rubro-Negra, na rádio Itapoan FM. Na oportunidade, ele comentou sobre os embates com o presidente do clube, Paulo Carneiro.

Reis explicou as irregularidades do mandatário, como a não entrega das demonstrações financeiras referentes ao ano de 2020 dentro do prazo, que se encerrou em 30 de abril. "O Conselho Diretor tem que disponibilizar toda a documentação ao Conselho Fiscal, independente do tempo. Precisa criar facilidade, tem que ter transparência. Os contratos são todos pulverizados no Vitória, não foi dado acesso a nenhum membro do conselho fiscal. Ele entregou em dezembro uma planilha de orçamento sem nenhuma documentação. Na revisão do orçamento, ele cometeu a mesma falha, e de forma mais grave, pois alterou o documento. Temos que fazer um trabalho de formiguinha para conseguir as informações. A gestão de contratos é o mais complexo no clube", disse. 

Jailson também rebateu o comunicado oficial divulgado por PC, que se defende e alega que não descumpriu o prazo. "Ele se refere a um prazo que a auditoria solicitou para ampliar. Ele não apresentou nenhum documento do pedido da auditoria, não apresentou os reais motivos para o adiamento. Temos certeza que o problema da auditoria é falta de informação, também. Desde agosto do ano passado as informações bancárias não estão disponíveis. Os balanços não estavam no site, foram publicar um dia antes da reunião do Conselho".

O presidente do Conselho Fiscal reconheceu a situação financeira complicada herdada das gestões anteriores, mas lembrou que Paulo Carneiro foi eleito com a justificativa de que era a pessoa ideal para resolvê-los. "O Vitória passa por uma situação financeira difícil. Isso nos remete às gestões anteriores, de Ivã de Almeida e Ricardo David. Se naquela época o conselho tivesse feito o correto, hoje não estaríamos assim. Mas, o presidente, quando assume, tem a responsabilidade de resolver os problemas, ele assume os ônus e os bônus".

Sobre a possibilidade de afastamento do presidente, ele afirmou que isso não está em discussão no momento. "O afastamento do presidente é algo a ser tratado dentro do Conselho Deliberativo, após o parecer do Conselho Fiscal. O Conselho Fiscal não materializou nada sobre isso, ainda. Tem uma série de situações a serem esclarecidas". 

Já sobre o tema renúncia do mandatário, preferiu desconversar. "Não quero entrar nessa questão, pois o ato de renúncia é unilateral, é questão pessoal do presidente".

Por fim, Jailson explicou porque voltou atrás na decisão de renunciar ao cargo de presidente do Conselho Fiscal e garantiu que continuará defendendo o clube contra as irregularidades de Paulo Carneiro. "Pensei em renunciar, diante de tantas coisas que acontecem no Vitória. Nos causa tristeza. São pessoas do bem tentando ajudar o Vitória e são acusados de tentar politizar. Recebi mensagens e e-mails de pessoas de grandes histórias no clube para que eu continuasse, diante de tantos problemas. Por isso resolvi ficar. Meus embates com ele é que não admito que ele faça do Vitória uma extensão de empresa ou da casa dele. Enquanto eu estiver lá, não vai acontecer isso".


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