Após uma convivência de nove anos, a “história de amor” entre Robinho e a Nike acabou da pior maneira possível, na justiça. Com divergências, o contrato não foi renovado, mas, segundo apurações, a culpa é dos textos publicados, um em inglês e o outro em português.

 

Para Robinho, o contrato com a Nike foi encerrado em dezembro de 2010 e sua renovação foi feita de maneira arbitraria. Já a Nike afirma que no contrato assinado pelo jogador em 2005, a renovação seria automática. Porém os documentos do contrato foram escritos em duas línguas, inglês e português, motivo esse que gerou a polêmica. 

 

A versão em português afirma que logo após o encerramento do contrato, ambas as partes devem se reunir para discutir sobre uma possível renovação, mas o texto escrito em inglês diz que o contrato é renovado automaticamente logo após o seu encerramento. 

 

Achando que o contrato teria encerrado, Robinho passou a usar outras marcas e pintava suas chuteiras para não fazer propaganda da Nike. O empresa acionou a justiça e ganhou a causa, com isso o atacante teve que voltar a desfilar o modelo.

 

Caso descumpra o acordo, Robinho terá que pagar à Nike uma multa de 300 mil euros, diariamente. Esse valor foi definido pela justiça da Holanda, onde foi realizado o julgamento do caso.

 

A grande dúvida agora fica por conta do futuro do atacante na seleção brasileira. Como a Nike é patrocinadora, Robinho ficou de fora da última convocação, quando o Brasil encara a Escócia, dia 27 de março, em Londres.