Um dos destaques do Bahia na temporada passada, o goleiro Marcos Felipe foi o jogador com mais jogos com a camisa tricolor em 2023. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (2), o atleta de 27 anos revelou a estratégia de "encarar como uma final de campeonato" no clássico regional pela Copa do Nordeste e comentou sobre o rodízio na posição feito pelo treinador Rogério Ceni com Adriel nesse início de ano.

O Bahia não vem de bons desempenhos pelo campeonato regional. Com dois anos consecutivos amargando eliminações na primeira fase da competição, Marcos Felipe manifestou a importância de fazer uma boa estreia.

"Domingo é um clássico da região, temos que encarar como uma final de campeonato. Será a estreia na Copa do Nordeste e temos que fazer de tudo para estrear com triunfo nessa competição", disse.

O confronto neste domingo (4), às 16h, será o primeiro reencontro das duas equipes após o 6 x 0 sofrido pelo Esquadrão na temporada passada. Questionado sobre a possibilidade de aplicar uma "vingança", o goleiro revelou ter deixado a partida no passado.

"Claro que nós vamos tentar o resultado positivo, mas o que aconteceu no ano passado já ficou no passado. Nós temos que pensar em fazer a nossa melhor partida, pois é o nosso maior desafio nesse início de ano", comentou.

Sendo o jogador com mais partidas realizadas pelo Bahia na temporada passada, com 63 jogos, Marcos Felipe mencionou sua experiência inédita ao participar de um rodízio na posição com Adriel.

"Todo atleta quer jogar e manter o seu ritmo de jogo. É uma estratégia que o professor Rogério está implementando nesse início de ano, mas continuo trabalhando e quando tiver minhas oportunidades vou encarar com 'unhas e dentes' para aproveitar da melhor maneira".

Por fim, questionado sobre a melhora defensiva em relação à temporada passada nesses primeiros jogos, o goleiro comentou que a entrega dos homens de frente tem uma influência positiva neste quesito.

"Nós estamos um pouco mais agressivos na parte ofensiva, temos que pressionar mais o homem da bola e recuperar ela muito mais rápido e ter essa pressão pós perda bem dinâmico. É isso que estamos tentando implementar e tem contribuido para não tomarmos tantos gols".