Com R$ 11 milhões de dívidas de IPTU, ISS e outras taxas municipais, o Bahia perdeu a oportunidade de parcelar o pagamento. O Tricolor deixou de se inscrever no Programa de Parcelamento Incentivado da Prefeitura de Salvador.

 

O primeiro prazo para a inscrição era até maio de 2014. À época, o então diretor financeiro, Reub Celestino foi informado pela diretoria, através do vice-presidente valton Pessoa, mas não efetuou o cadastro, nem explicou os motivos para o clube não ter entrado no programa.

 

Ainda assim, o clube teve uma nova chance, após a Prefeitura prorrogar o prazo até o mês de junho. Mas, o departamento financeiro mais uma vez deixou de fazer o cadastro.

 

A dívida atual gira em torno de R$ 11 milhões, e será quitada integralmente com os Transcons que o Esquadrão tem a receber da Prefeitura de Salvador como indenização à desapropriação da sede de praia.

 

O Bahia teria cerca de R$ 39 milhões a receber na moeda, mas esse valor será diminuído com o desconto do débito tributário do clube com a Prefeitura de Salvador.

 

O fato de não ter feito o parcelamento por ter perdido dois prazos não gera prejuízo ao clube, pois, mesmo que tivesse com o débito parcelado, legalmente a Prefeitura teria que descontar o valor integral da dívida no momento de pagar a indenização.

 

De nenhuma forma o clube poderia ter o beneficio de parcelar e receber o valor total indenizatório mantendo o parcelamento.