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Autoridades rechaçam termo ‘elefante branco’ a centro de judô em Lauro

Autor(a): Lucas Franco - Redação Bocão News em 28 de Julho de 2014 18:39

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e o prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva (PP), se disseram otimistas com o Centro Pan-Americano de Judô, que foi inaugurado na manhã desta segunda-feira (28) com a presença das autoridades.

“O judô brasileiro individual e por equipes já é vitorioso”, disse o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ao ser questionado se um eventual fracasso olímpico do país na modalidade poderia refletir em críticas ao equipamento, que custou R$ 43,2 milhões, sendo R$ 19,8 milhões do Plano Brasil Medalhas do Ministério do Esporte, R$ 18,3 milhões da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) do Governo da Bahia e R$ 5,1 milhões da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). 

“Esse equipamento não se volta apenas ao judô de alto rendimento, mas os resultados acontecendo já é uma demonstração do apreço do governo brasileiro por essa modalidade”, completa o ministro.

Ao rechaçar a hipótese de que o centro pode virar um “elefante branco”, Jaques Wagner jogou a responsabilidade dos resultados olímpicos à Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que tinha o presidente no evento. “Isso é bobagem [hipótese de virar elefante branco se o Brasil não for bem-sucedido na Olimpíada]. A gente está fazendo um centro de esportes, e não é para a Olimpíada. Os resultados na Olimpíada não dependem desse centro, dependem da Confederação Brasileira de Judô”, opina.

Na opinião do prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva, a preparação para grandes eventos é secundária. “Acho que não [sobre hipótese de virar elefante branco]. Não existe equipe de sucesso que não tenha gente. A melhor maneira de tirar os nossos jovens das drogas é o esporte”, acredita. 

No entanto, o ex-judoca Oswaldo Simões, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1979, campeão mundial universitário em 1978 e quinto colocado em dois mundiais, além de participação na Olimpíada de 1980 e diversos títulos brasileiros e sul-americanos, precisou sair da Bahia aos 21 anos para seguir carreira de sucesso.

O medalhista espera que as próximas gerações no estado não precisem sair tão cedo para se prepararem bem. “O Brasil já está tendo bons resultados no judô. Isso aqui [o centro de Lauro de Freitas] é uma conquista de muito tempo. Tive que sair da Bahia com 21 anos, tive que fazer minha vida fora, mas novos baianos poderão crescer aqui dentro, o aperfeiçoamento será aqui, com equipes de fora que virão. Eles se aperfeiçoarão aqui, coisa que tive que buscar lá fora”, contextualiza Oswaldo.


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