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DIVISÃO DE BASE, PRÁ QUE TE QUERO?

por Adalberto Pereira em 24 de Janeiro de 2015 16:38

Atualmente, muito se fala sobre o aproveitamento dos atletas das divisões de base nas equipes de profissionais, sobretudo nos clubes das regiões Norte e Nordeste. Este sem duvidas é o caminho sob todos os aspectos. Chega de jogarmos dinheiro fora importando “bondes” velhos, ex-atletas em atividade e atletas de meia idade, mas sem qualificação técnica e sem amor a camisa. Vamos investir no patrimônio dos clubes. A divisão de base. No mínimo teremos menor desembolso para um melhor resultado. Contudo, não existe uma política clara sobre quando e como isto será feito. Se não irão utilizar os atletas das bases porque manter a estrutura, o trabalho e o desembolso. Do mesmo modo, ouvimos expressões contrarias ao aproveitamento dos atletas das divisões de base como: “calça de homem não veste menino!” “Menino, joga com menino e homem joga com homem!” Além da falta de paciência das torcidas de modo amplo e, da imprensa em escala menor. O torcedor quer que o atleta da divisão de base em sua primeira ou segunda partida na equipe profissional arrebente e se transforme no novo ídolo do clube. Como a coisa não funciona assim, vêm às vaias e a consequente queima do atleta. Os treinadores por sua vez têm a sua parcela de culpa, pois não dão sequência aos jovens. Dificilmente os colocam para jogar e, quando o fazem os retiram imediatamente do time quando surgem quaisquer pressões e, às vezes sem nenhuma motivação. Coloquem o atleta para fazer 8 (oito) ou 10 (dez) partidas seguidas e completas e, desta forma poderão ter uma avaliação mais perto da realidade. Muitas vezes ocorre de clubes contratarem jogadores profissionais a custo elevado, com nome já consolidado no cenário esportivo e, eles não corresponderem dentro de campo. Imaginem um jovem da divisão de base! Não concordo com estes argumentos. Ademais, este termo “menino” é demasiado forte. Trata-se de homens jovens entre 16 e 21 anos de idade, cuja preparação vem Adalberto Cunha 2 desde os 10 aos 14 anos. Agora então com estrutura física adequada para a pratica do futebol. Se vocês dirigentes esportivos não confiam neles é porque a sua preparação na base é falha! O caminho correto é a mesclarem. Sendo eu dirigente esportivo, montaria um grupo de dezessete (17) atletas profissionais, experientes, consolidados e considerados como titulares. Feito isto, comporia o resto do grupo com jogadores das divisões de base. Para os treinadores que costumam trabalhar com vinte e oito (28) atletas/ano, seriam inseridos onze (11) das bases. Para quem trabalha com trinta e dois (32), acrescentar-se-ia quinze (15) das bases e, assim sucessivamente. Desta forma, os atletas das bases estariam efetivamente trabalhando no grupo de profissionais. Participando dos treinamentos, concentrações, viagens, banco de reservas e efetivamente atuando. Isto seria um verdadeiro programa de integração dos atletas das divisões de base no contexto de profissionalismo. PIB – Programa de Integração da Base, que sem dúvida, transformar-se-á em PIB - Produto Interno Bruto, trazendo economia e divisas para os cofres dos clubes.

 ACunha | 23.12.2014


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