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Troca-troca

por Edson Almeida em 15 de Setembro de 2014 13:28

Nesta última rodada, nossos representantes apenas trocaram de posições: O Vitória voltou à lanterna, com 18 pontos, e o Bahia à vice, agora com 20 pontos. No meio de semana,o Tricolor joga com o Botafogo, no Rio e o Vitória recebe o Fluminense, no Barradão, mas agora só o Bahia pode sair do grupo dos rebaixáveis, podendo até assumir o 15º lugar, atualmente ocupado pelo seu próximo adversário, só que precisa de uma conjugação de vários resultados.

Com 20 pontos e quatro vitórias, ganhado quinta-feira do Botafogo, o Bahia vai a 23, com cinco vitórias, não ultrapassando a Chapecoense, que está no 14º, já com 23 pontos e seis vitórias. Terá que torcer por tropeços do Coritiba, Criciúma, Palmeiras e Botafogo. Pelo menos, dois destes terão que se complicar nos seus jogos.

O Vitória já sabe que terá de permanecer no grupo dos piores porque, com 18 pontos e quatro vitórias, só pode chegar a 17º, com 21 pontos e cinco vitórias, pois o Palmeiras, 16º já tem os mesmos 21 pontos, com seis vitórias.

O Bahia, que tem reais possibilidades de respirar melhor, ganhou do Figueirense, em Feira de Santana, até com a larga margem de três gols (3x0), mas não foi empolgante, como se referiram alguns jogadores e o técnico Gilson Kleina. Não se pode negar a objetividade na marcação de gols, mas teve momentos de muitas dificuldades no meio-campo e na defesa. Aproveitou-se – e isso vale muito -, dos erros de um adversário que entrou em campo para jogar apenas no contragolpe e que levou dois gols no início da partida, em falhas gritantes de sua defesa. Palmas para o oportunismo de Kiezza, que marcou dois gols, para o desencantamento de Maxi Biancucchi, que entrou no final e fez o terceiro gol e para a intensa luta do apoiador Rafael Miranda.

O Vitória voltou a jogar o que pode: muitos toques e passes errados, quando tem uma chance se complica, levou muito sufoco do Atlético/PR e perder de 2x0 não chegou a ser desmoralizante para quem poderia ter perdido por um escore bem mais elástico. Ficou a imagem de que poderá, se não houver uma melhora substancial, ter o rebaixamento antecipado.
Não se pode criticar os dois técnicos, que injetam ânimo, com elogios ao comportamento técnico de suas equipes e perspectivas de sair da difícil situação. Afinal, nenhum comandante deve jogar a toalha, mas a situação de ambos é periclitante, principalmente a do Vitória, que nesta quarta-feira, joga com uma das mais fortes equipes do campeonato, o Fluminense.

Lamentável foi o que voltou a acontecer em Feira de Santana, com novas brigas entre torcedores, gente pulando os alambrados e a PM levando torcedores presos, algemados e amarrados como bois bravos, tudo isso mostrado pela TV, sempre um apetitoso prato para os juízes do STJD. 

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